Sunday, August 08, 2004

Nessas quase duas semanas que tive de férias, assisti a 6 filmes: Dois no cinema e o resto em DVD. Aí vão algumas humildes impressões que tive dos filmes.

  • Tróia: Legal, pela história, pela reconstituição de época, pela mulher que interpreta Helena. Em alguns momentos os diálogos são bobos, abusam dos clichês e algumas cenas de luta são confusas. Apesar disso me proporcionou um bom divertimento.
  • Homem Aranha 2: Legal, mas eu esperava mais. A ação demora pra engrenar e mais uma vez temos diálogos bobos. Ocorrem algumas incoerências em relação às HQs, como a parte em que Peter Parker tira a máscara ao tentar salvar um trem. Preferi o primeiro, mas este também é um bom filme.
  • Quanto Mais Quente Melhor: Muito bom. Engraçadíssimo. Dois músicos desempregados acabam testemunhando um assassinato de gângsteres e tornam-se alvos da máfia. Para escapar, se disfarçam de mulher e viajam com uma banda feminina. Lá conhecem uma cantora, interpretada pela Marilyn Monroe, e passam por situações engraçadíssimas. Ótimos diálogos e atuações, vale a pena mesmo. Em muitas cenas, só de olhar pra cara do Jack Lemon dá vontade de rir.
  • Rashomon: Do diretor japonês Akira Kurosawa, narra a morte de um samurai (a estória se passa no Japão medieval) e o estupro de sua esposa de quatro formas diferentes. As versões dos três envolvidos (o samurai morto conta sua estória através de um médium) e a de uma quarta pessoa que testemunhou o incidente. A idéia central é como diferentes pessoas enxergam o mesmo fato de maneiras diferentes, de acordo com a própria personalidade. Gostei muito, mas demorou um pouco pra capturar minha atenção. Deve ser a influência das mega produções de Hollywood em minha pobre cabeça aculturada.
  • Crepúsculo dos Deuses: Extraordinário. Muito, muito bom. Do mesmo diretor de "Quanto mais quente melhor", Billy Wilder este drama versa sobre uma grande estrela do cinema mudo, que foi esquecida com o advento do cinema falado e se recusa a aceitar isso. Com 50 anos, ela vive num delírio espelhado em quando estava no auge, com 25 anos. Foi o que eu mais gostei de todos esses filmes.
  • O Homem que Matou o Fascínora: Clássico do velho oeste, este filme conta a trajetória de um pacífico advogado, que chega numa cidade onde a lei em vigor é a lei do revólver. Este filme me apresentou o John Wayne, "o maior astro que já apertou um gatilho", que era o Mel Gibson de "Máquina Mortífera" da época. Muito divertido.


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