Wednesday, March 30, 2005

Obrigado, Dona Chuva

A chuva cai. Não veio "como gotas em silêncio, tão furioso...". Não. Veio trazendo o gostoso som da Natureza, envolvendo os ruídos da cidade, que mesmo ao dormir (são 4:27), "barulha" alto. Veio num tom baixo, que foi aumentando sem pressa, sem necessidade de afirmação. Talvez tenha atingido seu auge neste exato momento, já que não ouço mais o barulho dos ar-condicionados que minha janela aberta facilita a entrada. Sim, está mais forte agora, dominou completamente os ruídos da cidade. Um trovão se faz ouvir.
Ouvir a chuva, não lembro de ter parado pra fazer isso. Agradável surpresa, a chuva me trouxe Tranquilidade. Talvez por suprimir os ruídos da cidade, por me permitir passar alguns ótimos minutos em silêncio, ouvindo-a. Por baixar o volume dos meus pensamentos. Por me fazer sentir o gosto, mesmo que por breves instantes, de uma serenidade plena, de uma mente vazia. Marteladas do desejo dissipadas.
Obrigado, Dona Chuva. Volte quando puder, de preferência quando eu estiver abrigado.

3 comments:

Anonymous said...

Eita textinho bom arretado de ler. Chega dá uma acalmada na alma.
Arretado, meu véi. "Keep Writting"

Silvio

Anonymous said...

meu deus bernardo.....não sabia o quão bem vc escreve.......
tá de parabéns viu, bjs

Anonymous said...

É interessante o quanto podemos obter diferentes ângulos de expiação ao obsevar os nossos sentimentos expostos à fora,uma simples chuva,uma brisa em nosso rosto,uma nevasca ou um caloroso raio de sol pode nos propocionar momentos muito agradáveis, mesmo q seja com um toque de melâncolia produzido por nossa mente e sentimentos.
valeu mutle!!!
i missing you so much....

BELAR